Dos micróbios aos mosquitos –
a febre amarela e a revolução pasteuriana no Brasil
Articulando recentes avanços da história, da filosofia e da antropologia da ciência, a obra faz um resgate da trajetória de Domingos Freire. Pesquisador das ciências biomédicas nas últimas décadas do século XVIII e professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Freire chegou a desenvolver uma vacina contra a febre amarela, tornando-se um dos mais destacados médicos de sua época. Mas, ao contrário dos seus contemporâneos ilustres, como Oswaldo Cruz, Carlos Chagas e Adolfo Lutz, Freire caiu no ostracismo.
Para o autor do livro, o historiador Jaime Larry Benchimol, atualmente editor da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, além de recuperar a profícua obra de Freire, Dos micróbios aos mosquitos desvela a complexa rede de pesquisa que começava, então, a unir os cientistas brasileiros. A narrativa original permite ao leitor conhecer o modo pelo qual estes pesquisadores se organizavam e geriam suas academias e práticas, tecendo a trama de forças sociais mais amplas em favor de suas pesquisas. Ao mesmo tempo, o livro permite ao leitor conhecer as idéias, hipóteses, teorias e técnicas que esses pioneiros da ciência punham em circulação.
Finalmente, pela obra de Benchimol é possível ver de modo diferente o processo pelo qual a “ciência moderna” se tornou, no Brasil, a um só tempo, “ciência” e “moderna”.
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