Caminhos e trajetos da filantropia científica em São Paulo
Com o subtítulo A Fundação Rockfeller e suas articulações no ensino, pesquisa e assistência para a medicina e saúde (1916-1952), a obra discute a presença da instituição norte-americana na conformação técnica e institucional das práticas de saúde brasileiras. Entre meados da década de 1910 e início dos anos 1950, a Fundação teve intensa participação no processo de desenvolvimento do saber técnico-científico do país, primeiro no âmbito institucional, financiando e fornecendo modelos estruturais e gerenciais para as escolas de formação profissional e institutos de pesquisa, como as faculdades de Medicina da USP (de São Paulo e Ribeirão Preto), e a Faculdade de Saúde Pública (inicialmente Instituto de Higiene).
Das perspectivas filosófica, política e técnica, assim como ocorreu nos demais países em que a Fundação se instalou, também no Brasil o modelo rockfelleriano foi profundamente marcante. As bases que deram sustentação às práticas de saúde foram firmadas pela Fundação Rockfeller por meio de uma radical articulação entre o fazer técnico e a investigação científica, especialmente a de base laboratorial.
Organizado pelos professores Maria Gabriela S. M. C. Marinho e André Mota, o livro – terceiro volume da Coleção Medicina, Saúde e História – expõe de maneira clara e analisa os principais atores sociais que construíram a história das ciências médicas brasileiras.
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