Transtorno mental e perda de liberdade
O livro lançado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abre espaço para debates sobre a questão das internações involuntárias e compulsórias de pacientes com transtornos mentais e dependência química. Polêmica, essa política de internações não consentidas ganhou notoriedade após as intervenções na chamada Cracolândia pelo poder público paulista, a partir de janeiro de 2012, mas há anos a questão é debatida pelos profissionais de saúde.
Existe uma preocupação por parte dos médicos, gestores e promotores de justiça sobre a questão da liberdade individual, autonomia, direitos humanos, inimputabilidade, irresponsabilidade, periculosidade e segurança social. Ao longo de nove capítulos, o livro propõe uma nova visão de tratamento ao indivíduo portador de transtorno mental usuário de drogas psicoativas e sob ameaça de internação involuntária, sempre visando à reabilitação social. O capítulo 8 – Capacidade de discernimento e decisão em pessoas com uso nocivo e dependência de drogas – é de autoria do psiquiatra Guilherme Peres Messas, professor do Curso de Especialização em Psicopatologia e Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública.
Saúde mental: marcos conceituais e campos de prática
Reflexão sobre diversos temas que envolvem a formação no campo da saúde mental no Brasil, o livro reúne os trabalhos apresentados no seminário de mesmo nome, realizado pelo Fórum de Formação em Saúde Mental – Minas Gerais, em dezembro de 2010.
Organizada pela filósofa e psiquiatra Ana Maria Lobosque e pelo professor Celso Renato Silva – a obra problematiza a formação acadêmica em psicologia na perspectiva das atividades práticas e sua articulação com as redes de assistência e espaços públicos. Para tanto, discute como os marcos conceituais e abordagens teóricas hegemônicas têm configurado as modalidades pedagógicas das instituições formadoras e, consequentemente, os campos de prática em saúde mental.
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