Pegando fogo – Por que cozinhar nos tornou humanos
Classificado pela crítica especializada como um ensaio científico surpreendente e fascinante, o livro do antropólogo biológico Richard Wrangham apresenta uma nova teoria sobre a evolução humana. Unindo estudos e teorias diversas, como as antropologias cultural e biológica, biologia evolutiva, primatologia e anatomia do sistema digestivo, o autor lança a “hipótese do cozimento”, segundo a qual o gênero humano definiu-se tal como o conhecemos hoje porque passou a cozinhar.
De acordo com Wrangham, o que diferenciou o Homo sapiens dos seus antepassados primatas foi sua capacidade de cozinhar, habilidade descoberta por seu antecessor imediato, o Homo erectus, que dominou o fogo e cozimento há cerca de 1,8 milhões de anos. A partir daí, a espécie passou a ter acesso a nutrientes e hábitos que mudariam completamente os rumos da evolução humana.
Discípulo de Jane Goodall, uma das maiores pesquisadoras da história da primatologia, e professor da Universidade de Harvard, o autor mostra a saga do “macaco que pensa” por meio da trajetória alimentar de comunidades de dieta exclusivamente crua ou vegetariana, de sobreviventes na selva e no mar, de esquimós, índios brasileiros, aborígenes australianos e tribos africanas. Eleito pelo jornal New York Times um dos melhores livros de 2009, Pegando fogo traz ainda o relato da experiência do próprio Wrangham, que viveu em território selvagem dos chimpanzés, na África, alimentando-se da mesma dieta consumida pelos animais.
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